De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo disponibilizará cerca de R$ 15 bilhões em forma de benefício a trabalhadores informais, cujo valor total será de R$ 600, dividido em três parcelas de R$ 200 cada, por três meses. O número de pessoas beneficiadas com o novo programa ainda não foi estimado e para os jovens que atendem ao perfil de beneficiários a serem contemplados, os mesmos terão que como forma de contrapartida, fazer cursos nas empresas, como uma espécie de “On the job training” (treinamento no trabalho), explicou o ministro.
“A preocupação do presidente é o mercado informal. São 38 milhões de brasileiros vendendo mate, sem emprego formal, flanelinhas. Chamamos de autônomos. Vamos atender esse grupo”, disse Paulo Guedes, declarando ainda que a medida só será aplicada após o decreto do estado de calamidade pública, que endossa ao governo o não cumprimento de meta fiscal.
O novo programa social que foi batizado de BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), embora inferior ao Auxílio Emergencial, deverá beneficiar muitos brasileiros que estão no mercado informal; que fazem parte do Cadastro Único e que também não recebem nenhum tipo de benefício social.
Os recursos serão pagos na Caixa Econômica Federal e no INSS.
Fonte: Correio do Povo

