Primeiro-ministro de Portugal vê superávit orçamentário em 2023, o segundo em quase 50 anos

LISBOA (Reuters) – O governo de Portugal terminará o ano com um superávit orçamentário, o segundo em quase cinco décadas, disse o primeiro-ministro Antonio Costa, em comparação com um déficit de 0,4% do Produto Interno Bruto previsto há duas semanas. Tarde de segunda-feira.

O governo está a finalizar os trabalhos para enviar ao Parlamento o projeto de orçamento para 2024 no dia 10 de outubro, que inclui novas metas orçamentais para o ano em curso e para o próximo.

Portugal registou um défice de 0,4% do PIB em 2022.

“Apesar de arrecadar menos mil milhões de euros em imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e de adotar uma taxa zero de imposto sobre o valor acrescentado (IVA) sobre bens alimentares básicos, este ano vamos voltar a ter excedente orçamental”, disse Costa em entrevista. A emissora TVI, sem dizer quanto será.

Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, Portugal registava um excedente de apenas 0,1% do PIB – o primeiro nos 45 anos de história democrática do país.

O Instituto Nacional de Estatística, no exercício de défice excessivo do país comunicado a Bruxelas há duas semanas, manteve a sua previsão de um défice de 0,4% em 2023, apesar de Portugal registar um forte excedente nos primeiros sete meses.

A oposição criticou-o por não ter conseguido redistribuir as enormes receitas adicionais provenientes da inflação, especialmente com o imposto sobre o valor acrescentado, às famílias duramente atingidas pelo aumento dos preços e pelas elevadas taxas de juro.

Costa disse que as receitas extras provenientes da inflação são incomuns e que Portugal deve manter uma política orçamental “prudente” e continuar a reduzir a dívida pública, especialmente no actual ambiente de taxas de juro elevadas.

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“Conseguimos reduzir a cada 10 a taxa de juro, o que significa que poupamos 60 milhões de euros por ano”, disse.

O governo prevê que o rácio dívida/PIB caia de 112,4% em 2022 para 106,1% este ano.

Reportagem de Sergio Gonçalves, edição de Ed Osmond

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