O luso-americano quer ser o “Cristiano do rap”.

“É um projeto do tipo um e dois discos”, disse o músico, lembrando que o primeiro disco se chamará “Magïn Mixtape”. “A ideia era voltar às raízes do rap”, explicou Brian Magina, cujo nome artístico é uma variação de seu sobrenome.

“Quero ser o Cristiano do rap. Não vou parar”, prometeu. “Quero dizer coisas que valem a pena ouvir mais de uma vez.”

O segundo recorde está empatado com a Copa do Mundo FIFA de 2026 na América do Norte, com jogos sendo realizados nos Estados Unidos, Canadá e México.

“Cresci tocando e ouvindo FIFA Soundtrack”, referindo-se à popular série de videogames que ele produziu Jogos EA. “Fazendo minha própria trilha sonora para FIFA.”

Esta é a base do segundo disco, o décimo da sua carreira, que pretende lançar o músico num novo palco.

Na Califórnia, Magin actuou em eventos da comunidade portuguesa, incluindo a primeira noite do Lisbon Lounge no Lost Angels, com DJs portugueses. Criado por Roger Milan.

Fluente em português, suas canções incluem uma mistura de inglês e às vezes de espanhol, devido à influência da comunidade hispânica da cidade do norte da Califórnia onde Magin cresceu.

“Sou sempre diferente, uso sempre três línguas, canto em português e inglês com um pouco de espanhol”, disse. “O rap é um pouco esquecido na nossa cultura”, opinou. “Nossa cultura é muito refinada. Sempre me movimentei entre esses dois mundos, a elegância dos livros e o cinza das ruas.

Formado em Gestão de Música e Comunicação, Magin é filho de açorianos da ilha Terceira que se mudaram há décadas para o Vale de São Joaquim, na Califórnia.

“Aprendi sobre nossa cultura a partir de uma perspectiva californiana”, destacou. “Nasci aqui, por isso a minha compreensão da minha herança é a de um luso-americano da Califórnia.”

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“Quero comunicar com todos os luso-americanos, todos os portugueses, todos aqueles que têm contacto com a sua herança e falam a língua”, declarou.

A sua primeira paixão, como muitos portugueses, foi jogar futebol. “Sempre joguei bola e pensei que seria o Cristiano”, lembrou. Agora, aos 31 anos, vê no craque madeirense uma inspiração para a sua música.

“Sou apaixonado pela vida e pelo processo de composição”, disse ele, acrescentando que o mercado hoje é muito diferente de quando começou a lançar música, há 10 anos, mas isso não o desanima.

“Ou inventamos desculpas ou encontramos soluções, sempre fui uma pessoa de soluções”, disse o músico.

Em suas músicas gosta de representar sua história pessoal e apresentar temas mais amplos. “Falar sobre histórias de outras pessoas, pessoas que não têm voz ou não sabem o que dizer e temem perder amigos ou familiares”.

Em 2022, a música “Cala a Boca” de Magin recebeu uma nomeação na categoria Hip/Hop dos International Portuguese Awards (IMPA), acrescentando o músico ao panorama global da música luso-americana.

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