Palácio Ludovice Wine Hotel & Casa Palmela

Vais para Portugal este verão. Claro que você é. Quando fui no mês passado, já tinham começado a chegar: a multidão de fãs de Portugal que mantêm o país na lista perpétua das viagens. E assim, o segredo para umas férias paradisíacas por lá, apesar das multidões: duas propriedades para chegar antes de todo mundo.

Palácio Ludovice Wine Hotel Como poderia a capital de um país com mais de 300 variedades de uvas não tem um hotel vínico? Contemple o primeiro – e é um palácio. Literalmente: a antiga residência privada de João Frederico Ludovice, arquitecto de D. uma majestosa escadaria — toda minuciosamente restaurada pelo arquiteto português Miguel Câncio Martins, conhecido pelo seu trabalho no Buddha Bar em Paris e no Opium em Londres. A fatia da história no coração de Lisboa aberto para convidados no início deste anocom 61 quartos e suítes absurdamente confortáveis.

E, sim, vinho. Está em todos os lugares: na sala de degustação ao lado do lobby; no bar, uma antiga adega com uma parede cheia de castas portuguesas; no esquema de design – tapetes verdes e varandas de latão são enfeitadas com elegantes videiras; no pequeno ginásio, que já foi o Solar do Vinho do Porto; e — melhor parte! — em seu quarto, onde todas as noites uma pequena garrafa e um doce aparecem magicamente.

No belíssimo restaurante FEDERICO, a culinária local com sotaque francês é deliciosa e criativa: Feast on Chanfana, um ensopado de cabra tradicional à portuguesa servido com puré de batata trufado e grelos; carpaccio de tamboril com maracujá; bacalhau confitado com pés de porco de grão-de-bico e coentros; e pastel de nata com sorvete de café e calda de caramelo. É claro que os encantadores e sábios Sommeliers Armindo Saraiva e Tânia Silva estão à disposição para acompanhar os seus pares e garantir que você experimente os realmente especiais da grandiosa carta de vinhos, como o Tinta Negra da Madeira e o Alicante Bouschet do Algarve.

Hotel Casa Palmela Alguns dias em um hotel vínico vão fazer você querer dormir em um vinhedo. Hotel Casa Palmela permite-lhe fazer isso, ao mesmo tempo que serve extensas praias de areia dourada, um parque nacional coroado por falésias calcárias e um antigo mosteiro, aldeias ricas em tradições locais – numa área quase desconhecida pelas massas, apenas a 30 minutos de Lisboa.

Arrbida, um parque natural de 10.000 hectares situado entre as cidades de Setúbal, Azeitão e Sesimbra, significa “lugar de oração” em árabe; ao fazer o check-in no Hotel Casa Palmela, situado no seu coração, fará uma oração de agradecimento. Localizado em Quinta do Estevalum 17 maravilhosamente decoradoºmansão do século XIX aninhada entre 170 acres montanhosos de vinhas Syrah e Moscatel, é o segredo mais bem guardado do país. Ou assim decidi enquanto passeava pelo terreno à chegada, maravilhado com as piscinas perfeitamente empoleiradas, o pequeno spa concebido para parecer um celeiro humilde, as hortas e cerejeiras, os trilhos de caminhada ladeados de sobreiros e oliveiras (e logo o site de um projeto legal de paisagem sonora que permite que os hóspedes experimentem as estações através da experiência de áudio Bluetooth). Em todos os lugares em que pensei que poderia querer sentar e ouvir a sinfonia dos pássaros, ou observar o sol e as nuvens encenando um show de luzes nas majestosas montanhas, duas cadeiras por acaso foram colocadas bem ali, acenando.

Depois do meu primeiro jantar no Hotel Casa Palmela, o chef foi aplaudido por todos. Com razão. A carta é vasta, diversificada e impecável: sopa de perdiz com ovo e hortelã, risotto de pato e linguiça, tártaro de bacalhau com gaspacho que parece arte moderna no prato, João Dory braseado com arroz de lima e búzios e, o meu favorito, o Pica Pauum ensopado de peixe e marisco servido com bolo de cacoum pão grosso com pesto de manjericão.

Eu detestava deixar a propriedade, mas — o que mais? — o vinho me atraiu. A região abriga três grandes vinícolas, incluindo a Bacalhôa Vinhos de Portugal, além de uma dezena de pequenas vinícolas, como a encantadora Quinta de Alcube, rica em história e vistas. Havia muito mais a fazer depois disso. Em aldeias próximas como Azeitão pode aprender a fazer Quizo Azeito DOPum famoso queijo local, ou tintas feitas à mão azulejos azulejo em São Simão, numa das poucas oficinas de artesanato do mundo ainda em prática. Vale a pena explorar o extenso Mosteiro de Nossa Senhora da Arrábida, do século XVI, fundado em 1542 pelos franciscanos e que oferece algumas vistas gloriosas. Saboreie ostras frescas do Sado em uma fazenda de ostras local; descubra as alegrias de um leilão de peixe – sim, leilão de peixe—Na histórica Mercado do Livramento em Setúbal.

E, claro, vá à praia – esta área abriga alguns dos melhores da região. Em uma dessas margens, você encontrará outra joia escondida: o Restaurante Farol, onde você pode se deliciar com a pesca local mais fresca e saborear o mais supremo curry de lagosta enquanto observa a dança dos golfinhos – e, sim, bebendo um copo de palavra vinho.

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