Portugal e Malta estimados como países menos afetados pela guerra na Ucrânia

Portugal e Malta são os países menos afetados pela guerra na Ucrânia em termos de consequências económicas devido às sanções impostas, revelou um estudo da Comissão Europeia.

As sanções impostas à Rússia devido à invasão da Ucrânia fizeram com que muitos Estados-Membros fossem afectados em vários domínios como o abastecimento, o aumento dos custos da energia e dos combustíveis, para além da inflação, SchengenVisaInfo.com relatórios.

Enquanto Portugal e Malta continuam a ser os menos afetados, os países bálticos e os da Europa Central e Oriental são muito afetados economicamente pela guerra, especialmente devido ao fornecimento de gás da Rússia.

Chipre, por outro lado, foi altamente afetado pela guerra na Ucrânia, pois serviu como um destino de férias popular para os russos e, desde a invasão, viu o turismo cair enquanto seu setor financeiro foi atingido devido a um alto nível de ativos financeiros detidos por russos que estavam ligados à ilha.

Mas nem mesmo Chipre, cujo turismo gera 14 por cento da economia do país, não foi tão afetado quanto a Polônia, que surge como o país mais vulnerável devido aos choques econômicos que o mercado russo e a dependência da energia russa para o fornecimento de gás para eletricidade. Apesar disso, a Polônia recebeu o maior número de cidadãos ucranianos – mais de seis milhões deles.

No entanto, Portugal foi o menos afetado principalmente pelo facto de a economia portuguesa estar maioritariamente ligada à UE (5,8 por cento) até ao momento este ano, como revelam as previsões da Comissão Europeia. Além disso, Portugal é considerado o país com a taxa de inflação mais baixa do momento, situando-se a taxa nos 4,4 por cento.

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“Tendo em conta a baixa exposição direta de Portugal à região afetada, os riscos são maioritariamente indiretos, com a inflação a afetar as matérias-primas, a segurança dos combustíveis e a incerteza sobre a procura mundial”, diz a Comissão Europeia.

Por outro lado, Malta tem vindo a operar um “esquema de vistos dourados”, que permite que não residentes e não nacionais obtenham a nacionalidade em troca de pagamentos pré-determinados sem terem necessariamente de vincular o requerente e Malta.

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Depois de vários casos condenatórios por parte das autoridades europeias, denunciando especialmente o esquema de troca de valores europeus por dinheiro, em 2 de março, Malta anunciou que o programa foi suspenso de nacionais da Rússia e da Bielorrússia até novo aviso.

Malta, tal como Portugal, é maioritariamente visitada por cidadãos britânicos, seguidos de italianos, alemães e franceses.

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